A relação entre amar e “guardar meus mandamentos” se liga à presença em nós do Espírito Santo. Por outro lado, a própria experiência nos faz constatar que a impiedade para com os pais, como também toda rejeição a Deus, a violência, a inveja e o ciúme, o roubo e a mentira, em suma, o desrespeito ao Decálogo constitui elemento destruidor do homem e da sociedade. Sua observância realiza a Aliança e, mais fortemente, quando seu cumprimento é comandado pelo Amor.
A fidelidade à Palavra de Jesus é algo sublime e é confiada à guarda do Espírito Santo. O Senhor nos conforta, pois Ele mesmo intercede por nós para obter um permanente Pentecostes na Igreja: “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Paráclito, o Espírito da Verdade”. O primeiro é, sem dúvida, Jesus. .Ele nos envia “o outro Paráclito”, o Espírito Santo, em socorro dos discípulos, para ser nosso Mestre interior.
Como é que o Espírito nos ajuda? Ele é o nosso Advogado enquanto nos defende contra o adversário e nos guia no caminho reto. É nosso Consolador Doador de vida, a vida de Deus, e é o único que nos guia no caminho da verdade. Ele, de fato, nos conduz sempre mais ao conhecimento do amor e da verdade de Deus. Verdade em Deus, fé em sua promessa, obediência à sua palavra traz-nos paz e salvação na presença de Deus. Com Clemente Sírio rezamos: “Ó Deus, vós sois abismo insofismável de paz, o inefável mar de amor, a fonte de bênçãos, trazei-nos paz a todos nós que acolhemos vossa Palavra. Ligai-nos fortemente a vós e uni-nos em firme e indissolúvel vínculo de unidade”.
Fonte: Site Pe. Marcelo Rossi
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